FADE OUT

Retorno a mim mesmo, e acabo me perdendo evito olhar de frente, pois sei que o medo me atordoa e domina. Tambores distantes me lembram da vida vivida em poesia. Dianas, elfas, seres mágicos, répteis protetores, alienígenas, delírios de loucura, noticias distantes, e sonhos... Belos sonhos. Mas finalmente tomo o barco rumo à ilha desconhecida, para enfim encontrar novamente comigo mesmo... Agradeço do fundo do meu coração a todos aqueles irmãos loucos, irmãos distantes, mágicos, companheiros de jornada, de mergulhos em aquários imaginários, que era só apagar a luz para os peixes pararem de se mexer... Dos irmãos de emporiuns, butecos e outros lugares, bêbados de poesia, de jazz e outros beats, de almoços nus, de subterrâneos... Às loucas, às vadias, às sãs, à velha senhora, minha eterna guardiã, à imperatriz, super amiga e companheira. Enfim a todas as mulheres que passaram e as que ainda passarão, aos meus amigos, os loucos, os normais, os distantes, os queridos, os renascidos, enfim a todos aqueles que de certa forma me ensinaram, À Hermann, aos alemães e seus canhões, meu muito obrigado.

RETALHOS

Sob a cama alguns retalhos de seda, no ar o cheiro do café, se misturavam com o incenso de canela já pela metade. Com sua ele ia eternizando momentos ímpares, fragmentos de um lugar de paz, um refúgio, um apartamento sem janelas, cercado de plantas e flores. Na lembrança ele guardava tudo aquilo, e no coração o pó que se tornaram os retalhos, agora tragados pelo tempo.