SONHOS EM FITA CREPE

Era uma rua asfaltada, em curva. O poste à margem do asfalto, formava uma capa negra e uniforme. Era noite e ao lado do carro estacionado junto ao meio fio havia mais alguém. Pacientemente ele ia cobrindo a massa negra de pixe com uma fita crepe gigante, que devia ter cerca de meio metro de largura. À medida que ia colando a fita ao chão, ficava espantado e ao mesmo tempo feliz ao notar que a longa fita ia se curvando, de modo a se adaptar perfeitamente ao desenho da via, sem deixar nenhuma imperfeição, dessas que notamos ao se colar um durex ou algo semelhante em curva, era o asfalto ficando em tom de bege como que por mágica, algo que no mundo real era parecia impossível, que bem ali acontecia, diante de seus olhos e sem nenhum esforço. Ao ver tudo aquilo, ele olhou para a pessoa que ao lado do carro, sorria de felicidade ao perceber que ele finalmente começava a seguir algo que lhe fora ensinado. Naquele momento então ele percebeu que podia moldar o caminho como lhe conviesse.Seguindo o caminha que quissese.

3 comentários:

Allan Robert P. J. disse...

Prefiro trilhar caminhos ainda inexistentes, sem rumos nem asfalto.

:)

dudatriz disse...

curti pra kct esse blog, parabens... quando meu trabalho/estudo me aliviar, marcamos de discutir projetos. bjs DUDA

Flávia disse...

Beijo!